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4. ARTISTAS
Artes Visuais
Mantraste
Bruno Reis Santos (n. 1988), reconhecido como Mantraste, cresceu na natureza, por uma aldeia nas proximidades da Nazaré. É um autor e ilustrador português formado em Design Gráfico na ESAD.cr em 2013.
Conta com mais de uma centena de capas desenhadas para autores como J.G. Ballard, Ali Smith e Michel Rio entre outros e várias publicações editadas como a “Sebenta do Diabo” e “The spiritual ascension of all the animals”, etc.
Para além do trabalho regular como ilustrador, já deu aulas de ilustração e risografia no Brasil, Espanha e Portugal e conta com várias exposições individuais e colectivas.
Vê o seu trabalho como uma forma de reflexão sobre si próprio e os outros, sempre com interesse nas expressões da arte popular.
Miguel Oliveira
Miguel Oliveira (n. 1991) nasceu e cresceu no Porto. Estudou arquitectura, mas cedo percebeu que a sua paixão era outra.
Desdeentão que se dedica a 100% à fotografia, tendo vindo a desenvolver diversosprojectos na área, como ‘Off The Record’ (2015), uma série de retratos intimistasde mulheres, ‘Under the Skin’ (2015) ou ‘A Day in Life’ (2021), onde acompanhao dia-a-dia dos músicos dando a conhecer um lado quase desconhecido dosmesmos.
Foi no fotojornalismo que desenvolveu asua visão e onde reside a maioria doseu trabalho, publicado em vários meios, como o Público, Visão, Jornal i, Porto24, P3, Canal180, entre outros.
No final de 2013, fundou a Point And Shoot, um colectivo que desenvolve trabalho na área da fotografia e vídeo.
Vasco Mendes
Vasco Mendes nasceu no Porto em 1987. O seu trabalho cruza música, ritmo, arquitectura, cinema.
A sua forte ligação com o universo musical já o levou a criar dezenas de videoclipes para bandas portuguesas como Clã, Capicua e White Haus, entre muitas outras. Produz também documentários onde o tema principal é a música, a cidade e as pessoas, acompanhando projectos de criação de álbuns, orquestras e projectos onde a música surge como elemento unificador de pessoas de todas as idades, estratos sociais e religiões assim como documenta projectos de arte urbana realizados por todo o país em parceria com a Mistaker Maker.
Colaborou com as Capitais Europeias da Cultura de Guimarães e Malta juntamente com a Ondamarela.
O seu trabalho já o levou a filmar em diferentes países como Alemanha , Bulgária, Colombia, Polónia, Malta, Hong Kong, EUA, China e Reino Unido.
Teatro
"O Tamanho das Coisas", Terra Amarela
A determinado momento numa geografia desconhecida e sem qualquer razão aparente, um homem interrompe o seu caminho parando em pleno oceano. Da comparação entre o seu corpo e a escala avassaladora do que o rodeia levanta a questão: será que devo continuar? Até onde vai a utopia de que os heróis resistem infinitamente ao próprio cansaço? Vamos então analisar em conjunto: poderão todas as coisas medir a sua importância pela sua escala de tamanho? Será que nos vemos como gigantes?
“O Tamanho das Coisas” é uma criação da Terra Amarela, estrutura de criação artística fundada por Marco Paiva em 2018. Apresenta um monólogo escrito pelo dramaturgo Alex Cassal para o actor Paulo Azevedo, que nasceu sem braços e pernas e vem construindo a passos largos uma carreira singular no teatro e na televisão.
O espectáculo é apresentado com legendas, audiodescrição e com interpretação em língua gestual portuguesa.
Texto: Alex Cassal
Direcção: Marco Paiva
Desenho de luz: Nuno Samora
Vídeo: Mário Melo Costa
Versão em Língua Gestual Portuguesa: Patrícia Carmo
M/12
60 Minutos
O local do espectáculo garante o acesso a pessoas com deficiência motora (cadeiras de rodas)
Música
5ª Punkada
Os 5ª Punkada são uma banda que tem sonhos comuns a muitas outras bandas: gravar discos, fazer digressões e mostrar as suas criações a todo o tipo de públicos. Mas se acrescentarmos a esta introdução o facto de esta banda ser formada e liderada por pessoas com deficiência intelectual e paralisia cerebral, reconhecemos rapidamente o quanto são valiosos e essenciais, por mostrarem também o seu alto valor para a representação das pessoas com deficiência em lugares de liderança e participação artística.
5ª Punkada é um projecto singular fundado por Fausto Sousa há quase três décadas e ao qual se foram juntando Fátima Pinto, Jorge Maleiro e Miguel Duarte. A estes quatro músicos, juntou-se recentemente a Omnichord e na pequena sala da Quinta da Conraria, sob orientação do produtor Rui Gaspar (dos First Breath After Coma), mediação do musico-terapeuta Paulo Jacob e também com colaborações de Surma e de Victor Torpedo, gravaram o álbum “Somos Punks ou não?”, que se transformou num espectáculo e saiu em digressão.
Somam mais de 300 concertos e já tocaram em Espanha, Itália, França, Bélgica, Alemanha, Grécia e Finlândia, além de Portugal. E desta forma, continuarão a mostrar-nos que mais do que “integração”, é possível a verdadeira participação social e artística, e que através da música também se iniciam revoluções.
Voz e soundbeam: Fausto Sousa
Teclas: Fátima Pinho
Guitarra e voz: Jorge Maleiro
Bateria: Miguel Duarte
Guitarra e voz: Paulo Jacob
Músicos Convidados: Surma, Victor Torpedo e Rui Gaspar
Classificação Etária: M/6
M/12
60 Minutos
O local do espectáculo garante o acesso a pessoas com deficiência motora (cadeiras de rodas)